Amigo leitor,
A vida é um dever que trazemos pra fazer em casa, quando se vê, 69 anos já se passaram e agora é tarde pra ser reprovado.
No Édem da vida fui colocado pra ser útil à sociedade. Para isso, o Pai encheu-me, deu alguns dons e carismas e os desenvolvi com ajuda de inúmeros cireneus.
Vivi mais de 40 anos debruçados nos estudos, o bastante pra dizer que nada sei; sei que deixo uma grande contribuição à posteridade.
Quando jovem, achava que tinha respostas pra tudo. Agora que estou na melhor idade, a minha nostalgia ao ver a vida acabar aos poucos.
Então, as palavras têm sabor de saudades... ah! Se pudesse voltar ao tempo, faria as mesmas coisas e talvez melhores; saberia lidar com a angústia, com a ausência, com as lágrimas, arcando as consequências boas e más.
Amigos, na reta final, onde a diabetes quer consumir-me, vejo ao longe a bandeira de chegada, previno-me e lanço a última contribuição literária: “Bragança – Caixa de Memória”. São minhas andanças e convívios em textos cheios de figuras de linguagem, dando vida aos personagens.
Portanto, carrego comigo este pensamento que resume a minha vida:
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois,
perdem o dinheiro pra recuperar a saúde e por
fim viver ansiosamente no futuro.
Esquecem do presente de tal forma que,
acabam não vivendo nem o presente, nem o futuro.
Vivem como se nunca fosse morrer, e, morrem como se
nunca tivesse vivido”
Nota: Mensagem do autor - 2021- Livro: Bragança - Caixa de Memória
Autor: José Ribamar Gomes de Oliveira
(Professor, historiador e escritor de Bragança)
E-mail: ribines51@gmail.com
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