Posted by Acervo Cultural Bragança Pará on janeiro 01, 2023 | No comments
Lá vem a *Clarineta pelo rio a
navegar
Trazendo um povo distante das
terras do além mar.
A pérola repousa altaneira
Ao lado de lindas palmeiras
Debruçada na beira do meu Caeté
rio mar.
Meu santo escuta o seu grito,
lá vem Benedito lhe abençoar.
Chegaste num dia de festa
De São Benedito, do teu povo
irmão.
Escuta o som da *Rabeca,
Dos fogos de vista e do meu *Retumbão.
Verá a maruja dançando,
O homem cavalhando no seu alazão.
Verá o povo contrito pelas ruas
caminhando,
Acompanhando o Santo em
procissão.
Seu canto ecoa pelas ruas,
As trilhas da fé desta bela
cidade.
Seu sangue é azul, é vermelho,
Como disse *Jorge: É Bragantinidade!
Sinta o Calor deste povo
Que lhe abraça e recebe
Com muita emoção,
Sinta o cheiro desta terra,
Que povoa minha mente de doces
lembranças.
Meu espaço, meu reduto, meu
mundo,
Meus queridos irmãos!
SEJAM BEM VINDOS!
Autor: José
Leôncio Siqueira
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Nota:
Clarineta: barca da peça Marujada.
Rabeca: Instrumento musical com características semelhantes ao Violino.
Retumbão: Principal ritmo musical da Marujada
Jorge: Jorge Ramos, poeta e escritor bragantino, criador do termo “Bragantinidade”.
LEIA TAMBÉM:
Poema “Bragança” de Jorge Ramos
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