Bragança, aonde está minh’alma está você!- José Ribamar de Oliveira

Posted by Acervo Cultural Bragança Pará on janeiro 23, 2023 | No comments

De Castro e Sousa, bragantino, pertencente a uma geração romântica, deixa transparecer uma paixão por Bragança; mesmo sendo um “ninho de amor e de paz” pode ter seus momentos de deslizes, claro, é formado por seres humanos sujeitos ao erro, na condição de que, no seguimento, o clamor seja mais audível.

A cruz, sinal de sofrimento, quando iluminada, sinal de esperança, estará sempre presente na vida dos cidadãos que, perante o Deus infinito, os joelhos se dobrem num suplício sinal de reconhecimento “como um devoto, como um santo, como um artista”.

A bragantinidade não se explica, vem de berço. Aos que adotam Bragança como terra da promissão, experimentam e tornam-se eloquente pela efusão. É o maná que leva à degustação do espírito bragantino.

Aglutinado da paixão bragantina, o cidadão, onde estiver, estará Bragança, colocando-a num pedestal, onde a natureza representa o maior símbolo de idealização. Será uma Bragança movente de amor que dá luminosidade a cada referência, como as divindades, representando a fé religiosa que envolve o povo bragantino. 

Bragança, aonde está minh’alma está você!

Se não fosse bragantino,

Faria uma Bragança pra eu,

Deleitar a brisa

A cultura e o telúrico,

Do humano que é seu.

 

Bragança das palmeiras,

Revigora a tua fé,

A palavra qu’implantada,

É feito de esperança

Aqueles do Caeté.

 

Bragança,

Revive o teu passado glorioso,

Agitado e rumoroso,

Indormido, que o feliz testemunhou,

“Terra prometida” ao futuro reservou!

 

Os retalhos que afloram,

Enobrece qualquer um;

Agigante o bragancismo varonil;

Vai dizer ao paroara,

Que estás de pé pelo Brasil!

 


Autor
: José Ribamar Gomes de Oliveira 
(Professor, historiador e escritor de Bragança)
E-mail: ribines51@gmail.com 
 
 
 
 
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